Carnaval e meu marido e eu decidimos ir a um clube da cidade. Minha
irmã e seu namorado gostosão também iam, cada casal em seu carro.
Falando no namorado da minha irmã: é um cara mais novo que eu, bonito
pra caramba, atleta e burro, muito burrão mesmo. O rapaz é uma delícia
mas nunca transei, nem vou transar com ele, afinal é namorado da minha
irmã. É um moço divertido, em qualquer sentido que se dê à palavra
divertido. Meia hora com ele deve ser uma diversão e tanto.
Eu e meu marido encontramos minha irmã e seu namorado no clube, e
gente!!! Ele estava um tesão. Que coisa linda. Mas tudo no maior
respeito, família e coisa e tal.
Brincamos a valer, bebemos o que me parecia litros de cerveja, whisky e
vodka. Eu estava sóbria, mas os outros três já davam sinais de “vapor
de álcool no cérebro” Dancei com o namorado da minha irmã, e olha,
fiquei com vontade de... sei lá, dar umas mordidas no rapaz. Ele estava
de bermudas, sem camisa, bronzeado. Minha irmã fantasiada de odalisca.
Meu marido de mafioso. Eu não tinha bolado uma fantasia, me limitei a
uma peruca loira e um vestido branco apertadinho e curto, fantasiada de
Marylin Monroe. Posso dizer que estava gostosinha.
O dia clareava, estávamos cansados, encharcados por dentro e por fora,
e eu tirava uma casquinha no namorado da minha irmã, apoiando naquele
tórax... Que delícia.
Hora de ir embora, entrei no carro com meu marido. Ele não estava
totalmente bêbado, mas meio bobão. Sóbrio o suficiente para dirigir.
Sentei no meu banco e fechei os olhos, o sol nascendo e eu imaginando
meu cunhado. Nossa!!! Que vontade de cunhado !!! Uma bomba atômica no
meio das minhas pernas, minha “gatinha” tinha se transformado numa
“onça voraz”!!! Meu marido estava ali ao lado, dirigindo, meio
borrachão.
Transar com cunhado é fora da ética, mas fazer de conta pode. Resolvi
então fazer de conta. Rindo, debrucei no colo do meu marido, abri sua
calça e comecei a brincar com seu “equipamento”, provocando. Logo a
“bandeira estava içada” e eu coloquei o “artilheiro” do meu marido
dentro da minha boca. Imaginava que era meu cunhado.
Tirei a calcinha e me masturbava, boca no “picolé” de meu marido
fazendo de conta que era a “arma do meu cunhado”. Gente, isto é um
perigo! Eu fazia isto enquanto ele dirigia. Não façam isto. Nunca façam
isto, sabe por quê?
Quando a “arma” do meu cunhado, que era na verdade do meu marido,
disparou, foi um jato forte e, na posição que eu estava, levantei
abruptamente a cabeça, batendo a nuca no volante. Não com muita força,
nem doeu, mas o suficiente para o volante virar e bater num carro
estacionado diante de uma banca de revistas.
O dono do carro saiu correndo da banca, assim que ouviu o “tcham” das
latas amassando. O carro do homem amassou bastante e ele ficou bravo:
sacou o celular e chamou a polícia.
Logo que o homem feroz se aproximou, ele percebeu a situação, o que eu
e meu marido estávamos fazendo, enfim ficou claro para ele e para todos
os outros - várias pessoas saíram para ver o desastre – o que tinha se
passado, o que fazíamos no carro.
O homem feroz começou a nos ofender, nos xingava. Em especial, xingava
muito a mim, de nomes nada educados.
Perdi a paciência e disse que não era preciso chamar a polícia, a gente
poderia fazer um acordo. Ele rugindo disse que a questão não era
dinheiro, e sim que seu carro que ali jazia todo amassada era
semi-novo. Detesto essa expressão:semi-novo. Foi a gota d’água.
Estupidamente, discuti com o homem-fera:
- Ora, meu amigo, semi-novo... é o mesmo que você dizer que sua filha é
semi-virgem, ou que você é semi-corno!
- Você está me ofendendo?? Corno é seu marido por ter uma mulher da sua
espécie!
- Olha aqui! Ele pode ter cara de corno mas não é!, Respondi.
- Dona, a senhora devia é lavar esta boca toda cheia de *** ao invés
de...
- Olha aqui, seu merda, eu devia é lhe enfiar um tapa na cara!
- A senhora está me ameaçando???
Meu marido estava meio tonto, não sabia como argumentar, quando a
viatura policial chegou. O feroz proprietário do semi-novo e
semi-destruído veículo foi radical.
Disse aos policias que eu o ameaçara, que estávamos fazendo
isto e aquilo no carro, bêbados, quando demos de encontro com seu
carro. Ele exigia providências.
Fomos convidados pelos policiais a entrar na viatura e nos conduziram
ao plantão policial. Pensei em pedir aos policiais que esperassem que
eu ia ali, até meu carro, colocar a calcinha, mas achei mais prudente
não tocar no assunto. Tomara que ninguém note, pensei.
Antes de entrar na viatura, pedi licença a um dos policiais e olhei no
retrovisor da própria viatura para ver se era verdade que minha boca
estava suja de ***, como nosso raivoso amigo tinha dito. Era mentira.
Já tinha secado, só parecia uma cola em volta dos meus lábios.
No plantão, meu marido pediu para ligar para um advogado. Fomos levados
a uma espécie de sala de espera mal decorada. Meu marido foi conduzido
a um telefone e fiquei ali naquela sala. Logo, fomos chamados a uma
sala onde o homem-fera e um outro, não posso dizer se era o delegado de
plantão, já que não fomos apresentados, nos esperavam.
O possível delegado nos fez várias perguntas. Ficou interessado na
parte da narrativa do homem raivoso onde ele dizia que eu o ameaçara.
Perguntou se eu estava armada. Que absurdo!
Foi aí que um policial se aproximou de mim, obedecendo a um sinal do
delegado, me levou pela cintura – não precisava – até uma das paredes
da sala e começou a me revistar. Juro que senti sacanagem no jeito que
ele me tocava. Não sei como se faz uma revista numa pessoa, mas senti
pelo jeito dele, por aquele sorriso moleque, que o guarda estava
tirando uma em mim.
Cena: mulher vestida de Marylin Monroe ou “semi-vestida de Sharon
Stone”, de frente para a parede, quase obrigada a empinar o bumbum para
ser revista por um homem diante do próprio marido, de um homem feroz e
de um possível delegado. Mulher esta que já estava com uma imagem
péssima diante de tudo o que fora dito dela por um proprietário de
veículo semi-amassado. Era assim que me via, ali, ridiculamente sendo
bolinada para a platéia.
Logo chegou o advogado, um amigo nosso, e conversou com todo mundo.
Fomos liberados. Lógico que minha “gatinha” estava agora calma, e nem
sonhava com aquele desejo de devorar meu cunhado de algumas horas
antes. Mas fazer de conta pode,né? Ainda mais quando o marido da gente
tem cara de corno.